quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Reflexões...........

 Tô sempre lendo nas minhas horas de folga, e sempre que encontro um texto legal quero compartilhar...Leia!!!!

Helen Roseveare

Helen Roseveare é da Irlanda do Norte, e relata esta história em seu livro, Living Faith (Fé Viva), relembrando acontecimentos da década de 50 no antigo Congo Belga.


Certa noite, na República Centro-Africana, eu trabalhara duro para ajudar uma mãe na sala de parto, mas apesar de tudo ela morreu, deixando-nos um bebezinho prematuro e uma menininha de dois anos aos prantos.Ia ser difícil manter o bebê vivo, pois não havia incubadora nem eletricidade para ligar uma nem uma maneira de dar ao bebê uma alimentação especial. Apesar de vivermos no equador, as noites freqüentemente eram frias e as correntes de ar traiçoeiras.Uma estudante de enfermagem foi pegar na caixa onde tínhamos material para bebês nessa condição um pouco de algodão para o embrulharmos. Uma outra foi e colocou mais lenha no fogo e encheu a bolsa de água quente, voltando logo depois desesperada para me contar que a bolsa estourara quando a estava enchendo. Em clima tropical os objetos de borracha estragam com muita facilidade e, ela exclamou: "Era a nossa última bolsa de água quente!".Como acontece no Ocidente, ali também águas passadas não movem moinho, então não adiantava lamentar a bolsa d'água arrebentada. E adquiri-las não é nada fácil, já que não existem farmácias no meio da floresta. Então pedi que colocassem o bebê o mais perto do fogo possível, com segurança, e que a moça dormisse entre ele e a porta para protegê-lo de correntes de ar e para mantê-lo quentinho. No dia seguinte, na hora do almoço, fui orar com os muitos órfãos que gostavam de se reunir comigo. Dei aos menores várias sugestões de coisas pelas quais orarem e lhes contei sobre o bebezinho recém-nascido. Expliquei-lhes o problema que estávamos tendo para mantê-lo bem aquecido, disse que ele podia morrer facilmente se pegasse um resfriado, e mencionei também a bolsa de água quente e a irmãzinha de dois anos que não parava de chorar porque perdera a mãe.Durante a oração, Ruth, de dez anos, orou de uma maneira clara e objetiva como costumam orar as nossas crianças africanas. "Deus, por favor, nos mande uma bolsa d'água. Amanhã não adianta, então, por favor, mande hoje." Eu ainda estava me recuperando do espanto ao ver tanta audácia numa oração, quando ela acrescentou só pra arrematar o pedido: "E já que Você vai mandar a bolsa d'água, não daria para aproveitar e mandar também uma boneca pra menininha pra ela ver que Você realmente a ama?"Como acontece muitas vezes quando as crianças oram, eu me vi entre a espada e a parede. Será que ia conseguir dizer, com fé, amém a um pedido desse? Eu simplesmente não acreditava que Deus fosse capaz de fazer isso. Claro, sei que Ele pode fazer qualquer coisa, porque é o que diz na Bíblia, mas existem limites, não existem? A única maneira de Ele atender a esse pedido seria através de uma encomenda vinda do meu país. Na ocasião eu já estava na África há quase quatro anos, e nunca recebera uma encomenda. Seja como for, mesmo se alguém enviasse algo, quem haveria de enviar uma bolsa de água quente, já que eu morava no equador?! No meio da tarde, enquanto eu dava aula na escola de enfermagem, recebi recado de que havia um carro à porta da minha casa. Quando cheguei lá o carro já tinha ido embora, mas vi na varanda uma caixa grandona, de 10 Kg! Meus olhos começaram a se encher de lágrimas. Não ia conseguir abrir a caixa sozinha, então mandei chamar as crianças do orfanato. Juntas nós tiramos o barbante e desfizemos cada nó com o maior cuidado. Dobramos o papel com esmero para não rasgá-lo, e a emoção só aumentava! Uns trinta ou quarenta olhares estavam fixos na caixa de papelão.Logo de cima fui tirando calções coloridos de nylon. Os olhinhos brilhavam enquanto eu os distribuía. Depois vieram as faixas para os leprosos, e as crianças começaram a fazer uma cara de cansaço. Depois uma caixa de uvas passas com sementes e sem sementes - suficiente para uma boa fornada de pães doces no fim de semana!...Enfiei a mão na caixa novamente, tateando… será mesmo? Agarrei e tirei. Certamente! "É uma bolsa d'água de borracha novinha em folha!" gritei.Não tinha pedido a Deus que a enviasse nem acreditado que Ele poderia mesmo fazê-lo. Ruth estava bem na frente, e se aproximou exclamando: "Se Deus mandou a bolsa d'água deve ter mandado a boneca também!"Remexendo no fundo da caixa ela tirou uma boneca pequenininha com uma roupa linda! Seus olhos brilhavam. Ela não duvidara nem por um momento! Olhando para mim perguntou: "Mamãe, posso ir com a senhora dar a boneca pra menininha pra ela saber que Jesus a ama de verdade?"Aquela caixa passou cinco meses a caminho e foi enviada pela minha antiga classe de escola dominical, cuja professora ouviu e obedeceu quando Deus lhe disse para enviar uma bolsa de água quente - mesmo para um país tão quente como aquele. Cinco meses antes uma das menininhas colocara uma boneca para uma criança africana, atendendo à oração de fé feita por uma outra menina de dez anos que pedira a Deus para mandá-la "hoje mesmo"!
"E será que antes que clamem Eu responderei; e estando eles ainda falando, Eu os ouvirei" (Isaías 65:24).

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PONTOS TURÍSTICOS DO PIAUÍ

Os principais pontos turísticos do Piauí são: Delta do Parnaíba, Praias, Sítios Arqueológicos e outros lugares.Delta do Parnaíba
Um dos três únicos deltas naturais do mundo, o delta do Parnaíba é um santuário ecológico que abriga diversas espécies de aves, peixes e mamíferos de nossa fauna.

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Praias
O litoral do Piauí é privilegiado pela beleza de suas praias, capazes de atender aos caprichos de qualquer turista. Águas mornas e areias claras são suas marcas registradas, que se apresentam sob a forma de praias utilizadas para a prática do surf, praias movimentadas, com muita música e badalação e praias tranqüilas, ideais para o descanso.
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A Praia da Pedra do Sal é uma das praias mais belas do litoral piauiense. Caracteriza-se por um braço de formações rochosas adentrando o mar, dividindo o local em duas praias: Uma com águas calmas e outra com águas agitadas, próprias para a prática do surf.

A Praia de Atalaia é um local de agitação, movimento, som, festa e alegria. Diversos bares e restaurantes se destacam por toda a orla, oferecendo as mais diversas opções em frutos do mar e comidas típicas.

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Situada no município de Parnaíba, a Lagoa do Portinho é um local de prazer e entretenimento. Suas dunas sinuosas e brancas contrastam com as águas escuras e uma densa vegetação, onde uma completa infra-estrutura receptiva oferece bares, restaurantes, espaços para shows, estacionamentos e atracadouros para lanchas. Competições de jet-skies, lanchas e wind-surf contribuem para o visual jovem e movimentado da lagoa, onde, nos finais de tarde, se pode assistir a um belíssimo pôr-de-sol, um dos mais belos do litoral brasileiro.

A Praia do Coqueiro trata-se de um balneário com águas calmas e areias claras. Também conta com bares e restaurantes com comidas do mar. Ideal para quem busca paz e tranqüilidade.
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A Praia do Macapá ainda hoje consiste em um vilarejo de pescadores com a paisagem natural ainda intocada. Desfrute de suas águas calmas e dos passeios de barco oferecidos pelos moradores do lugar.

A Praia de Barra Grande, próxima a Macapá, é um local que oferece opções de caminhadas ecológicas e um pôr-do-sol deslumbrante.
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Sítios Arqueológicos
Piauí abriga vários sítios arqueológicos de importância mundial. Através deles é possível conhecer e enriquecer a história do homem nas Américas. Além da importância histórica e cultural, os sítios arqueológicos do Piauí possuem paisagens muito bonitas, que encantam a qualquer amante da Natureza.
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O Parque Nacional de Sete Cidades é formado por sete formações rochosas dispostas de tal maneira que se assemelham a cidade, com ruas, casas, prédios, monumentos e praças. Sete Cidades sempre despertou a curiosidade humana, tanto pela sua curiosa formação quanto pelas inscrições que ali se encontram as quais, segundo alguns estudiosos, contêm ao mesmo tempo traços fenícios, egípcios e tupis. Para os amantes da Natureza o ideal é passar pelo menos uma semana visitando os seus atrativos, de preferência a pé, com os guias que o Parque disponibiliza para os visitantes.

Considerado o sítio arqueológico mais antigo das Américas, o Parque Nacional da Serra da Capivara é um palco de onde se descortinam visões de um passado distante do ser humano. Suas pinturas rupestres, que foram consideradas patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO, aliadas a uma paisagem exótica, são atrativos para todos os que buscam um pouco de aventura e de contato com a natureza.
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As descobertas arqueológicas do local tomaram maior dimensão quando, em 1986, foi criada a fundação Museu do Homem Americano - FUMDHAM, dirigida pela arqueóloga paulista Niéde Guidon. A Fundação vem buscando novos vestígios, catalogando descobertas e enriquecendo o acervo do museu instalado na região.
Outros Pontos Turísticos
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A 180 km ao norte de Teresina está situado o Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu, um complexo turístico dotado de boa infra-estrutura receptiva, como por exemplo, uma passarela de 400 m sobre a cachoeira unindo as margens do rio Longá entre Batalha e Esperantina.
Venha conhecer esse espetáculo de rara beleza e aproveite para descobrir e se deliciar com os banhos nas inúmeras quedas d'água que existem na área do Parque.
Constituem-se num belo espetáculo os poços jorrantes de Cristino Castro, que atingem alturas de até 60 m com seus jatos d'água, formando piscinas de águas correntes ao seu redor.

Suas praias, ilhas, lagoas e dunas são uns espetáculos imperdíveis que a natureza proporciona aos privilegiados que têm a sorte de conhecê-las.


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O Delta do Parnaíba é formado por cinco braços: o de Luís Correia, o das Canárias, do Caju, da Melancieira e o de Tutóia. São mais de 80 ilhas e ilhotas espalhadas entre dunas, mangues e gamboas que abrigam diversas espécies de nossa flora e fauna, além de proporcionar ao visitante paisagem belíssima.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Feliz Dia do Professor!!!!!!!!!!!!!

Querido Mestre,
Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante...
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora... Sorria!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito Feliz!!!

Parabéns pelo seu dia!!!!

(Autor desconhecido)

domingo, 3 de outubro de 2010

Hermes Viana

NORDESTE ( do Livro "Poemas Nordeste")
"Meu Nordeste feiticeiro,
Morenão de bronze o peito,
Genuíno brasileiro,
Eu me sinto satisfeito
Em ser filho de um teu filho
E no chão por onde trilho,
Que venero com respeito.

Meu Nordeste das moagens
Nos engenhos de madeira,
Dos açudes, das barragens,
Da lavoura rotineira,
das desmanchas de mandioca,
Do foguete-de-taboca
Irmão gêmeo da ronqueira.

Meu Nordeste onde os velórios
São rezados no sertão,
E improvisam-se os casórios
(Sem juiz, sem capelão),
Os padrinhos e os compadres,
As madrinhas e as comadres,
Na fogueira de São João.

Meu Nordeste do bornal,
Rifle, bala e cartucheira,
Da "lombada" e do punhal,
da "garruncha" e da peixeira,
Do cacete e do facão,
Com que um cabra valentão
Desmantela festa e feira.

Meu Nordeste em rede armada
(De algodão ou de tucum),
Aguardando a maxixada
Com quiabo e jerimum,
Mel, canjica e milho assado,
Feijão verde e arroz torrado,
Na semana de jejum.

Meu Nordeste a boi de carro...
Carro-de-boi do Nordeste,
Tosco, humilde, simples charro,
Submisso e a nada investe,
Que, arrastando estrada afora,
Range, grita, canta e chora
Ajaujado à canga agreste. (....)

História do Piauí

Muito tempo antes do descobrimento do Brasil, o Piauí, segundo alguns sinais existentes, parece ter sido habitado por povos civilizados. Estes sinais foram mostrados pelo professor austríaco, Ludwig Schwennhagen, que acreditava ter sido a Pedra do Sal, em Parnaíba, a estação marítima dos antigos navegantes, e as Sete Cidades, em Piracuruca, o centro de suas reuniões.
O Piauí era também habitado por indígenas, em virtude da influência do rio Parnaíba e seus numerosos afluentes e da lagoa de Parnaguá. Dentre,os grupos indígenas encontrados no Piauí, na época do descobrimento, pode-se citar os tupis, os tapuias e caraíbas.
Inicialmente, as terras do Piauí receberam a denominação de Piagüí, nome dado pelos seus indígenas. Mais tarde, chamaram-nas Piagoí. Somente depois é que ficaram conhecidas por Piauí, que quer dizer "rio (i) de piaus (uma espécie de peixe).
Durante muito tempo após o descobrimento, o Piauí ficou em completo esquecimento. Só mais tarde um bandeirante paulista, Domingos Jorge Velho, penetrou em terras piauienses. Ele desbravou o território, cultivou a terra, construiu currais e criou gado, mas logo continuou o seu caminho, desbravando novas regiões. Foi ele quem deu a atual denominação de Parnaíba ao rio que antes era conhecido como rio Grande dos Tapuias, Pará ou Punaré.
Pouco depois da passagem de Domingos Jorge Velho, chegou Domingos Afonso Mafrense, o colonizador do estado. À margem do riacho Mocha, instalou a fazenda de Cabrobó, na qual residiu por algum tempo. Logo depois, formou-se um povoado, próximo a essa fazenda, com o mesmo nome, e mais tarde chamado Nossa Senhora da Vitória do Brejo da Mocha do Sertão do Piauí.
Com o desenvolvimento da lavoura e da criação de gado, o povoado desenvolveu-se e foi elevado à categoria de vila, com o nome de Mocha. Mais tarde, passou à condição de cidade com o nome de Oeiras.
Logo após a criação da vila de Mocha, foram criadas no Piauí as seguintes vila: Parnaguá, Jerumenha, Campo Maior, São João da Parnaíba (atual cidade de Parnaíba), Marvão (atual Castelo do Piauí) e Valença.
Foi o gado, que na segunda metade do século XVII abriu caminho para a ocupação do estado do Piauí, demarcando as suas fronteira. Os rebanhos trazidos por sertanistas, deixando o rio São Francisco, desceram os rios Gurguéia e Piauí, percorrendo a região que vai do Gurguéia ao Poti para se fixarem em terras piauienses.
As principais povoações do Piauí, depois transformadas em vilas e cidades, cresceram a partir das fazendas de criação de gado. A carne, como alimentação, e o couro no vestuário, permitiram a sobrevivência dos desbravadores pioneiros.
Parnaíba foi a primeira vila piauiense a tomar parte nos movimentos pela independência, por causa da sua localização geográfica, próxima ao litoral. A 19 de outubro de 1822 foi proclamada, em Parnaíba, por Simplício Dias da Silva, João Cândido de Deus e Silva, Domingos Dias, entre outros, a independência do Piauí e D. Pedro I aclamado imperador constitucional. Nessa data, é hoje comemorado o Dia do Piauí. Entretanto, o Piauí ficou sob domínio português até 24 de janeiro de 1823, quando o Brigadeiro Manoel de Sousa Martins declarou o estado independente em Oeiras.
Em 13 de março de 1823, travou-se, à margem do rio Jenipapo, em Campo Maior, a mais sangrenta, e possivelmente única, batalha entre brasileiros e portugueses pela independência nacional, a Batalha do Jenipapo, onde centenas de piauiense e voluntários cearenses perderam a vida ou foram capturados, escrevendo com o seu sangue uma das páginas mais gloriosas da história nacional.
Independe o Piauí, a vila da Mocha foi escolhida para a capital, com o título de cidade e o nome de Oeiras, em homenagem ao conde de Oeiras, mais tarde Marquês de Pombal. Como cidade floresceu rapidamente, tornando-se o centro mais importante do novo estado.
Desde os tempos coloniais, entretanto, pensava-se em se mudar a capital do Piauí, de Oeiras para as margens do rio Parnaíba, por ser aquela cidade de difícil comunicação, criando dificuldades ao governo e o comércio. Apesar de justos os motivos, a mudança só se fez muito tempo depois, no ano de 1851, graças ao Conselheiro José Antônio Saraiva. Foi escolhido a Chapada do Corisco para a criação da Nova Vila do Poti, as margens do rio Parnaíba. Pouco depois surgiram as primeiras casas e a Igreja de Nossa Senhora do Amparo.
No ano seguinte a Nova Vila do Poti foi elevada à categoria de cidade, com o nome de Teresina, em homenagem a D. Teresa Cristina, imperatriz do Brasil.
A instalação definitiva da capital em Teresina foi realizada no dia 16 de agosto de 1852.

19 de Outubro - Dia do Piauí

Hino do Piauí
(Letra: Antonio Francisco Da Costa e Silva/ Música: Firmina Sobreira Cardoso)

Salve! terra que aos céus arrebatas
Nossas almas nos dons que possuis:
A esperança nos verdes das matas,
A saudade nas serras azuis.

Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação!

Desbravando-te os campos distantes
Na missão do trabalho e da paz,
A aventura de dois bandeirantes
A semente da Pátria nos traz.

Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação
Sob o céu de imortal claridade,
Nosso sangue vertemos por ti,
Vendo a Pátria pedir liberdade,
O primeiro que luta é o Piauí.

Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação

Possas tu, no trabalho fecundo
E com fé, fazer sempre melhor,
Para que, no concerto do mundo,
O Brasil seja ainda maior.

Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação

Possas Tu, conservando a pureza
Do teu povo leal, progredir,
Envolvendo na mesma grandeza
O passado, o presente e o porvir.